frio

11 julho 2017

Minha mente está cansada. Minhas mãos tremem fazendo com que a xícara de café a que seguro agora vibre, e o líquido negro se agite colidindo contra as paredes frágeis da louça. Não sei o que as coisas ao meu redor significam, elas perecem um grande vazio silencioso que se expande cada vez mais, me engolindo, e digerindo-me lentamente. Escrevo-lhes esse texto para que tenham vivas em suas memórias as minhas aflições, e que no dia em que os lençóis de minha cama estiverem frios como o meu coração agora, possam compreender a minha trágica vida.  

Nenhum comentário:

Postar um comentário