8 DICAS INFALÍVEIS PARA LER MAIS E MELHOR

19 dezembro 2019

como ler mais

Você se sente culpado por não ler tanto quanto gostaria? Ou se pega pensando na quantidade de informações incríveis você deixou de absorver por ter deixado aquela leitura de lado para fazer outra atividade?

Não se sinta sozinho, esse é o pensamento da maior parte das pessoas que vivem na era digital. A correria diária e a quantidade absurda de informações as quais somos expostos na internet, pode explicar o motivo de a leitura parecer uma atividade tão monótona quando comparada a dinâmica dos filmes, séries, games e redes sociais. É assim que a clássica frase “Não tenho tempo para leitura” nasce.

Mas não se preocupe, nós separamos as melhores dicas para te ajudar a trazer os livros para a sua rotina e aproveitar todos os benefícios que a leitura pode oferecer.

1. Gerencie o seu tempo e tenha prioridades na sua rotina


Para mudar um hábito ou inserir algo novo na rotina, é preciso estar comprometido com a ideia. Por isso, se você realmente quer ler mais livros ou aprender sobre um assunto, esteja disposto a ter isso como prioridade e abrir um espaço na agenda para realizar esse objetivo, seja acordando mais cedo
ou abrindo mão de algumas horas nas redes sociais.

2. Desenvolva o hábito da leitura


Charles Duhigg, em seu livro “O poder do hábito”, mostra o método cíclico essencial para criar e substituir hábitos ruins. O processo é composto por três fases, o gatilho, a rotina e a recompensa. Cumprindo todas as etapas de modo repetitivo, aos poucos a atividade passa a ser executada quase que automaticamente, sem necessidade de esforço.

O mesmo princípio pode ser aplicado quando se trata de desenvolver o hábito da leitura. Determine um horário específico do dia para ler, a ideia é fazer do horário um gatilho que desencadeia a rotina de leitura. Também é importante ter uma recompensa pelo objetivo cumprido, portanto, após a leitura, relaxe e faça algo que te traga satisfação, seja marcar a tarefa como concluída ou assistir a um episódio da sua série favorita.

3. Crie metas graduais


Seja paciente e compreensivo consigo mesmo. Se você não lê a muito tempo, propor metas inalcançáveis de leitura é a fórmula para desistir no meio do caminho.

Comece estabelecendo pequenas metas de 20 páginas por dia, por exemplo, e aumente gradualmente, de acordo com a sua evolução. Com o tempo, a leitura ficará mais rápida e não será preciso tanto esforço, pode ter certeza.

4. Torne a leitura um momento prazeroso do dia


Quando mais prazeroso for o momento, mais fácil será a associação do seu cérebro entre a leitura e algo positivo. Então, mesmo que o único momento disponível do seu dia seja no trajeto para o trabalho, por exemplo, busque transformar esse momento em algo especial.

Para isso, é importante selecionar textos que te cativam, que aguçam a sua curiosidade e te façam querer saber cada vez mais do assunto. Lembre-se sempre que este é um momento seu, dedicado a seu aprimoramento pessoal e profissional, ter isso em mente já basta para tornar a sua rotina de leitura um hábito significativo.

5. Livre-se das distrações


Tente manter distância dos aparelhos eletrônicos (caso você não os use para fazer a leitura). As notificações são a pior armadilha para a sua concentração no momento da leitura.

Uma ótima dica que pode te ajudar a deixar o celular um pouco de lado é o aplicativo ‘Forest’, disponível para Android e IOS. Ele tem a função de “bloquear” o uso do celular por um tempo que você mesmo determina. O mais incrível é que a contagem do tempo representa o crescimento de uma árvore, e quanto mais tempo você passar longe do celular e se dedicando a leitura, maior será a sua floresta de produtividade.

6. Respeite os seus limites, não se force a ler o que não gosta


Tentar forçar uma leitura é uma ótima maneira de tornar o momento de ler insuportável. Por isso, não se sinta culpado em abandonar um livro pela metade se ele não te agrada, parta para outra leitura e, se sentir a necessidade, volte para a lê-lo em um momento mais oportuno.

Isso também vale para aquele estilo de livro que todo mundo ama, mas que para você não fazem o menor sentido. Experimentar novos gêneros ou autores é importante para expandir os seus horizontes, mas é essencial respeitar os seus gostos e limites.

7. Interaja com o que está lendo


Principalmente com livros de não-ficção, simplesmente lê-los não é suficiente para absorver as informações. Nesse caso, não tenha preguiça de interagir com a leitura, pesquise aquilo que não ficou claro, faça anotações sobre as opiniões do autor e sobre as suas próprias.

É nessa etapa que nasce o conhecimento, a leitura ativa é a melhor forma de absorver o que a obra tem a passar. Mesmo que torne o processo de leitura mais lento, não abra mão de entender realmente o que está lendo e adicionar isso ao seu repertório.

8. Utilize audiobooks para dinamizar a leitura


Audiobook nada mais é do que o livro em forma de áudio. Escutar o audiobook enquanto realiza a leitura é uma alternativa para dinamizar o processo e dar velocidade a leitura.

Além disso, utilizar a audição e a visão em conjunto pode melhorar a retenção do conteúdo que está sendo apresentado no livro e ainda aprimorar as suas capacidades cognitivas.

Aplique essas dicas de modo consistente e, aos poucos, a leitura irá se tornar parte indispensável do seu dia.

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Escrito por Jéssica Oliveira.

PEQUENOS DESAFIOS PARA CUMPRIR EM JANEIRO

14 janeiro 2019

Pequenos gestos podem mudar completamente a nossa realidade. Abandonar um hábito destrutivo, ser mais presente na vida de quem amamos, essas pequenas coisas são as que nos guiam por caminho mais sudável e nos permitem ter a melhor experiência de vida possível.

Por esse motivo que resolvi criar uma lista mensal de pequenos desafios, atitudes que podem tornar o seu dia cada vez mais construtivo física e mentalmente. São os desafios de janeiro:

#1 Pratique uma aula de Yoga
#2 Leia um livro de Autoajuda
#3 

Um relato sobre ansiedade

19 agosto 2018


relato sobre  transtorno de ansiedade

Isto é algo que não deveria acontecer, mas atualmente ainda é difícil para muitos distinguir transtornos mentais de “mimimi”.

Vamos falar sobre ansiedade, que é algo com que eu realmente tenho familiaridade.

Sentir ansiedade é completamente normal. É um instinto primitivo que nos fez (a raça humana) bons o suficiente para sobreviver durante tanto tempo. A ansiedade nos faz ser cautelosos e nos coloca em estado de alerta frente a um perigo iminente. O grande problema, é que o nosso cérebro passou a usar essa ferramenta para, de vez em quando, nos pregar uma peça.

O frio na barriga e o suor excessivo antes de um grande acontecimento, talvez possam ser classificados como sinais de ansiedade. Porém, isso é normal para a maior parte das pessoas. Como eu disse, faz parte dos nossos instintos primitivos. O problema começa quando, mesmo sem motivo algum, os sintomas começam a bombardear o nosso corpo, nos incapacitando de realizar as tarefas mais básicas do dia a dia.

Ainda convivo com regularmente com esses episódios de extrema ansiedade. Os pensamentos vão a mil, o corpo esquenta e a angústia me faz ter um constante mal-estar. Isso pode, eventualmente, durar algumas horas ou vários dias.

Há alguns anos, esses sentimentos me abateram tão fortemente, que quase cheguei ao ponto de desistir de tudo. Escola, amigos, família, nada podia me salvar das panes do meu sistema.

Depois de conhecer melhor o meu próprio corpo, e entender um pouco mais sobre a ansiedade, parte dessas crises foram embora. Claro, depois de algumas sessões de meditação, mindfullness e autoconhecimento. Na verdade, foi dessa forma que me afeiçoei ao mundo da psicologia comportamental, que hoje é uma das faculdades que cogito fazer.

Essas técnicas me ajudaram a entender os meus gatilhos e encontrar formas de desativá-los. No entanto, certas vezes ainda me vejo praticando comportamentos autodestrutivos, como por exemplo: auto cobrança; pensamentos negativos sobre mim mesma e sobre as outras pessoas; vergonha de ser eu mesma na frente de pessoas importantes; estar no modo automático, sem intervalo ou reflexão.

Todas essas são formas de me desligar dos meus propósitos, de mergulhar mais fundo nos problemas. Geralmente acabo tento alguma crise depois repetir esses comportamentos por algum tempo.

Para mim, me livrar da ansiedade significa me manter no eixo dos meus sonhos e objetivos, e estar constantemente lembrando a mim mesma que eu tenho todo o tempo necessário para realiza-los, e que tudo que venha acontecer para me impedir de concretizá-los, é apenas uma forma de me deixar mais forte para continuar a caminhada.

Conviver com ansiedade não é fácil. Em um momento ela não representa nada em sua vida, no outro você está tão mergulhado no transtorno que mal pode se reconhecer. Por isso, me auto afirmar positivamente foi tão importante. Um simples “Você pode superar isso!” vindo de você mesmo, com honestidade e amor, pode te salvar de dias enfornado no seu quarto, ignorando tudo a sua volta e obcecado com alguma coisa, ou com constantes crises de pânico.

Não é nada fácil superar a ansiedade ou qualquer outro transtorno parecido, mas é preciso acreditar que é possível, e encontrar uma forma de se desviar dos gatilhos, e quando necessário, saber procurar ajuda.